domingo, 30 de agosto de 2009

Fundos desperdiçados

Segundo o deputado europeu Ribeiro e Castro devido aos senhores Pinto de Sousa e Silva(Jaime) já perdemos 600 milhões de euros e tudo indica que se vá perder, em breve outro tanto!
E não são apenas fundos que exigem contrapartidas do orçamento nacional, mas também aqueles que são totalmente suportados pelo orçamento da UE!
Tudo indica que a "Grande Conquista" da política agrícola SOCRETINA foi desperdiçar 1,2 mil milhões de euros, que tanta falta fazem para estimular um sector há muito tempo em crise e que agora sofre o impacto da actual recessão.
A isto tudo, que não é nada pouco, há a juntar nos próximos anos as correcções financeiras que a UE nos começou já a aplicar e que somarão muito milhões, devido ao citado Silva ter desmantelado imprudentemente o Sistema Integrado de Gestão e Controlo das ajudas comunitárias.
O próximo ministro da agricultura vai ter que ser alguém de muita coragem!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Contribuinte líquido?

Levando em conta a falta de investimento na agricultura dos últimos 4 anos, com a consequência de muitos milhões "voltarem" para Bruxelas, será que Portugal já é um contribuinte líquido da PAC?

Fim da agricultura?

Se a actual política agrícola tiver continuidade poderemos ter a certeza que a agricultura e a ocupação do território no interior do País vão acabar ainda antes de 2013.
O que se está a passar com os produtores de leite é bastante significativo, correndo-se um sério risco de metade dos produtores de leite irem à falência até ao fim do corrente ano.
Depois de ter acabado com as ajudas ao desenvolvimento rural, o Sr. Silva(Jaime) vai-nos brindar a breve prazo com correcções financeiras de muitos milhões de contos, devido aos disparates que andou a fazer nestes últimos 4 anos que poderão levar à suspensão dos pagamentos do Regime de Pagamento Único.

domingo, 9 de agosto de 2009

Agricultura para totós urbanos

Um estudo recentemente publicado vem mais uma vez confirmar que não existem diferenças significativas, a nível nutricional, entre produtos produzidos por métodos biológicos e os produzidos por métodos convencionais.
Se não fosse assim não seriam necessários processos de certificação para garantir que um produto é biológico.
Daqui se conclui que é um perfeito disparate pagar substancialmente mais por tais produtos, além de serem questionáveis os generosos subsídios que este tipo de agricultura recebe da UE.
A agricultura biológica não passa de uma combinação de charlatanice e de vigarice para totós urbanos aliviarem os seus complexos de culpa em relação ao ambiente e a um mundo rural ideal que só existe na sua imaginação.