Infelizmente devido ao ruído do caso Freeport, a ida do ministro da Agricultura ao parlamento passou quase despercebida, mas o seu comportamento continua o mesmo. Continua a tentar confundir os seus oponentes com números de muitos milhões, misturando verbas contratualizadas no âmbito de anteriores Quadros Comunitários, com os quais nada tem a ver, com ajudas ao rendimento, cujas verbas são suportadas na sua totalidade pela UE, com montantes de investimento propostos, continuando a afirmar que o Rendimento Agrícola aumentou em 2008, coisa já devidamente desmontada pelo Prof. Francisco Avillez.
Quando estas táticas não se mostram suficentes, passa ao insulto pessoal, caso do deputado Paulo Portas, ou então tentar denegrir os "agrários que recebiam 80% dos subsídios". O problema é que não há contratos assinados relativos ao PRODER, as ajudas ao Desenvolvimento Rural, as tais que se destinariam a ajudar os "pobrezinhos", não são utilizadas por falta de comparticipação do Estado Português. Como se isto não bastasse, ao aplicar os 5% de modulação do RPU, cujas verbas são 100% suportadas pela UE, para serem destinados ao Desenvolvimento Rural, como este não funciona pelas razões atrás descritas, são muitos milhões que vão de volta para Bruxelas. Mas ainda não é tudo, devido à pseudo reestruturação do Ministério, desmantelou em parte o Sistema Integrado de Gestão e Controlo das Ajudas, tendo como resultado os já conhecidos atrasos nos controlos in loco, o que mais tarde ou mais cedo vai resultar em penalizações para Portugal.
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